Estes processos que descrevo abaixo, retirei-os de um artigo de Millie Brinkley, no Planning Planet, que achei muito completo e identifica com clareza os métodos para realização com eficácia do planeamento de um projecto.
Estão a pensar, certamente, que já viram listas destas e que sabem bem o que fazer para desenvolver estas actividades. Mas façam um esforço para, pelo menos, lerem e apreenderem os primeiros 5 pontos e a sua organização.
A fundação para o trabalho TEM DE ASSENTAR em:
- Numa definição clara do âmbito do trabalho tipicamente fornecida com o desenho de uma detalhada Work Breakdown Structure (WBS).
- Um conhecimento avançado da produtividade interna da organização e da sua capacidade (competências das equipas, capacidade externa versus externa, taxas de produtividade dos recursos, durações de construção / fabricação, tempos de realização médios, etc.)
- Identificação dos impactos do risco relativos ao Schedule do projecto.
- Possuir um conhecimento exacto de como as actividades requeridas pelo âmbito de trabalho devem ser realizadas, incluindo a sequência e interdependência (predecessores e sucessores)
- Uma sólida compreensão do tempo e dos recursos requeridos para completar o âmbito do trabalho.
O scheduling pode então ser realizado com este processo que passo a descrever:
- Reveja a WBS do projecto e consulte a Equipa do Projecto e todos os peritos necessários a que denominaremos ‘Subject Matter Experts’ (SMEs) para se poder detalhar o trabalho.
- Utilizar um software de scheduling capaz para desenvolver as actividades com nomes descritivos (verbo e substantivo que definam o trabalho abrangido) com o detalhe necessário para reflectir o progresso.
- Desenvolver as durações das actividades (de forma consistente com as estimativas do projecto e 7 ou com base em dados históricos) com as datas previstas de início e fim.
- Identificar e criar as interdependências necessárias entre as actividades (relações) com base nos requisitos de sequenciação.Só podem existir duas actividades sem ambas um predecessor e um sucessor – o princípio e o fim. Todas as outras actividades têm de ter pelo menos um predecessor e um sucessor.
- Identificar e implementar os constrangimentos necessários, documentando-os.
- Calcular o Schedule com o software usado para determinar a duração do projecto.
- Analisar o caminho mais longo (caminho crítico) e outros caminhos paralelos para confirmar a sua validade. Ajuste o que for necessário e corrija quaisquer erros como open end (actividades sem predecessores ou sucessores).
- Identificar as áreas mais preocupantes dentro do Schedule como intervalos (períodos de inactividade) entre actividades, durações das actividades maiores do que o período de reporting (normalmente um mês ou 20 dias úteis) e erros na sequenciação das actividades. Ajuste se necessário e volte a calcular o Schedule.
- Reveja o Schedule em reunião com a equipa de projecto e com a gestão para obter a aprovação.
- Guarde uma cópia do plano aprovado e torne-a a base de comparação (baseline) para implementar a gestão e controlo da mudança.
- Desenvolva a documentação necessária como o Documento Base de Schedule e o Registo de Controlo das Mudanças.
Quando desenvolvido de forma adequado, portanto, bem identificado e construído solidamente, pode ser usado para determinar a validade e incrementar a validade das estimativas e como ferramenta permitirá confirmar se todo o âmbito foi bem capturado e sequenciado.
Além disso, o plano será usado com segurança para medir a produtividade e o progresso até à sua conclusão.
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